As novidades tecnológicas das startups no Web Summit Rio – Com Participação da IACO

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    Com soluções que vão de um cachorro-robô a um sistema de desinfecção solar da água, startups estão aproveitando o Web Summit Rio 2024 para apresentar novidades tecnológicas ao mercado. Em sua segunda edição, o evento deve reunir cerca de 40 mil pessoas, incluindo empreendedores e investidores, com o objetivo de fortalecer o ecossistema de negócios no país.

    Uma das atrações que mais chamaram atenção é o cachorro-robô da Pluginbot, startup paulistana que desenvolve plataformas de gestão de robôs. De fabricação chinesa, o robô de quatro patas, capaz de interagir com o público e fazer gracinhas como um pet, pode ser empregado para fazer a segurança de indústrias, monitorar possíveis incêndios em estações de energia, inspecionar minas e até realizar manutenções mais simples em tubulações, por exemplo.

    A startup também está apresentando outros dois robôs no Web Summit Rio 2024: um americano, de telepresença, e outro israelense, de atendimento. Segundo o especialista em inteligência artificial da Pluginbot, Vinicius Ribeiro, o robô de telepresença, com o qual a empresa trabalha desde 2018, foi muito utilizado na linha de frente da pandemia de Covid-19 para interação de enfermeiros com pacientes.

    De uma sala de computadores no ambiente hospitalar, enfermeiros controlavam o movimento dos robôs, que iam até os leitos monitorar as pessoas infectadas. Assim, com o auxílio da tecnologia, foi possível reduzir a quantidade de profissionais de saúde contaminados pelo coronavírus.

    — Esse é um robô 100% dependente de pessoas. O paciente e o enfermeiro se viam pela tela do robô, que também é equipado com alto-falante e microfone para possibilitar conversas — explicou Ribeiro.

    Já o robô de atendimento é independente do controle humano e vem sendo usado principalmente por bancos e hotéis em recepções, para esclarecer dúvidas de clientes. Depois que a empresa insere sua inteligência artificial no robô, ele é capaz de responder perguntas, oferecer cafezinho e conduzir o visitante até uma sala de reunião.

    Treinamentos ‘gamificados’

    Há um ano, a IACO Educação & Tecnologia, empresa mineira veterana no segmento de treinamentos corporativos, começou a desenvolver soluções com inteligência artificial. Agora, os serviços oferecidos incluem o uso de realidade virtual, que reproduz em ambiente controlado os riscos ao qual um trabalhador pode ser exposto e o induz a uma tomada de decisão segura. Quem passa pela mesa da empresa no Web Summit Rio 2024 pode experimentar óculos de realidade virtual e usar controles remotos para ter uma noção sobre como os treinamentos “gamificados” funcionam.

    Segundo o diretor comercial da IACO, Idamo Iacomini, dependendo da atividade corporativa, muitas vezes não é possível levar o empregado a um treinamento no ambiente real de trabalho, devido ao alto risco — caso de mineradoras, por exemplo. É aí que a realidade virtual pode ajudar nas simulações, aumentando o engajamento do colaborador no treinamento e alavancando a capacitação.

    — Já temos no catálogo treinamentos com realidade virtual para trabalho em altura, em confinamento, com eletricidade e de direção de caminhão traçado. Mas também desenvolvemos o produto de acordo com a necessidade do cliente — diz.

    Tratamento de água com luz solar

    De Salvador, a startup de impacto socioambiental Sustainable Development & Water for All (SDW) levou seu Aqualuz, sistema de desinfecção solar da água, para exposição no Web Summit Rio. O dispositivo, uma cuba de aço inox com tampa de vidro suportada por uma base de alumínio, é capaz de tratar a água proveniente de cisternas usando apenas a radiação solar. Ele vem sendo empregado em projetos sociais com comunidades sem acesso à água tratada e saneamento básico.

    De acordo com a sócia e diretora de comunicação da SDW, Letícia Nunes Bezerra, o Aqualuz consegue tratar 10 litros de água por ciclo. Por dia, são 20 litros. Enquanto os raios infravermelhos aumentam a temperatura da água, a radiação ultravioleta inativa o DNA de patógenos.

    — Mais de 2 mil unidades do Aqualuz já foram entregues. Nosso trabalho na SDW é desenvolver projetos sociais que são vendidos para empresas que querem investir em ESG ou mitigar impactos de suas atividades econômicas. A distribuição do Aqualuz é feita por meio desses projetos — explica Letícia.

    Fonte: https://oglobo.globo.com/google/amp/rio/web-summit-rio/post/2024/04/do-cachorro-robo-ao-tratamento-de-agua-baseado-em-luz-as-novidades-tecnologicas-das-startups-no-web-summit-rio.ghtml

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